Diariamente, milhares de investidores negociam títulos de renda fixa no mercado, tanto público quanto privados. Questões econômicas influenciam as taxas de juros, o que pode causar uma pressão compradora ou vendedora. Esse processo acaba fazendo com que os títulos sejam marcados a mercado, que nada mais é que a correção do seu preço nominal conforme a oscilação da taxa de juros naquele dia.

Assim, quando há uma oscilação positiva da taxa de juros no mercado, seu preço de face invariavelmente terá que cair para garantir o valor acordado na data de vencimento. O efeito contrário ocorre caso os juros caiam. Pouparei o leitor das fórmulas matemáticas nesse post, de forma a focar no que realmente interessa.

Ok, mas devo me preocupar com essas variações? De forma simples: não. Títulos de renda fixa (públicos ou privados) não devem ser utilizados para especulação. Para o investidor consciente, o Tesouro Direto nada mais é que mais um instrumento de diversificação para sua carteira. Qualquer estratégia de 'trade' com títulos públicos invariavelmente acarretará em perda de patrimônio ocasionada por 'giros' e o chamado 'atrito de mercado' (pagamento de tributos, taxas, corretagens, emolumentos, etc.).