Qual melhor instrumento financeiro para reserva de emergência?

Qual melhor instrumento financeiro para reserva de emergência?



A reserva de emergência é considerada um colchão financeiro (o popular dinheiro embaixo da cama) que representa entre três a seis meses das despesas mensais (obviamente passível de ajuste, refletindo a necessidade individual) e deve observar os seguintes requisitos:

  • liquidez imediata;
  • baixo risco;
  • baixa volatilidade.

A prioridade deve ser liquidez imediata em detrimento de rendimento porque a reserva será movimentada constantemente. Inclua sempre o pior cenário no dimensionamento da reserva: pagamento de internação ou cirurgia imprevista, por exemplo. Nesses casos extremos (ou emergenciais, como o nome sugere), um dia de espera pode ser muito, por isso a liquidez é fundamental. Se o instrumento utilizado não permite o saque do dinheiro em fins de semana ou feriados, não deve ser utilizado para fins de reserva.

Para a maioria dos casos, a poupança é suficiente.

Muitas pessoas optam pelo Tesouro Selic pela rentabilidade ligeiramente maior e por acreditarem que a liquidez D+1 é suficiente. A sua emergência pode esperar uma situação dessas? Difícil ter certeza. A recompra antecipada dos títulos da dívida pública é uma mera liberalidade do Tesouro Nacional, não um direito, e portanto pode ser revista a qualquer momento. Além disso, o Tesouro Direto costuma ter negociação suspensa em épocas de turbulências no mercado.

Adicionalmente, outros instrumentos bancários como CDBs e letras não costumam ter a liquidez imediata necessária (D+0 incluindo dias não úteis) e, quando têm, são oferecidos por instituições financeiras menores (os famosos 'banquinhos'). Nesse caso, o risco passa a não compensar uma eventual paridade com o CDI.

Como não é possível prever todos os contratempos, temos o próprio patrimônio para ser utilizado em casos que a reserva seja insuficiente. No começo da jornada financeira, causa estranhamento ter um percentual do seu patrimônio que não é remunerado. Ao longo do tempo, a reserva de emergência passa ser tão ínfima frente ao montante total que a remuneração dessa quantia se torna irrelevante.

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