Empresas que buscam aderir a boas práticas de governança corporativa devem, dentre outras coisas, se adequar ao padrão IFRS (International Financial Reporting Standards).

Assim, é necessário nas demonstrações financeiras anuais a avaliação de ativos pelo seu valor recuperável. Nesse contexto, o 'impairment' nada mais é que a reavaliação dos resultados futuros de um ativo devido a uma potencial deterioração.

Ativos geradores de renda podem ser classificados como fixos ou intangíveis. Perdas estimadas na recuperabilidade de 'ágio', por exemplo, implicam em redução no resultado de fluxo de caixa pelo ativo, quando comparado ao momento da compra. Nesse caso, o 'ágio' seria enquadrado como intangível.

Constantes oscilações de mercado (como as taxas de juros ou variações câmbiais) ou mesmo a diminuição do volume de vendas fazem as empresas reavaliarem sua capacidade de geração de caixa a todo momento. Contudo, o efeito é meramente contábil, não há impacto no caixa. O Patrimônio Líquido, no entanto, é afetado por flutuações dos valores dos ativos. De forma a equilibrar o resultado, as empresas efetuam o lançamento como prejuízo, impactando, assim, o lucro líquido reportado.

Conforme mencionado, essa reavaliação é mandatória e, de certa forma, normal acontecer em diferentes níveis a cada balanço divulgado.