Tipos de riscos financeiros e corporativos
- Mercado
- 02 SET 2020
- investo!
Riscos financeiros, por conceito, são todas as variantes que podem acarretar perdas tanto nos instrumentos quanto nas operações de investimento. Por mais criteriosa a análise por parte do investidor, riscos sempre existirão em qualquer transação que envolva dinheiro. Dessa forma, é fundamentar entender sua definição e a melhor maneira de mitigá-los. Via de regra, quanto maior a rentabilidade, maior a chance de perdas. Assim, os riscos precisam necessariamente ser compensados pela possibilidade de ganhos. Quanto sua classificação, eles se dividem em:
- Risco de crédito: é relacionado à capacidade da contraparte (bancos, empresas listadas na bolsa, governo, etc.) cumprir com os compromissos financeiros assumidos com o investidor;
- Risco de liquidez: está associado à facilidade de liquidar o capital investido (ou seja, efetuar o resgate), sem que ele perca o seu valor. Como certos investimentos podem ser convertidos em dinheiro de uma forma mais rápida que outros, a diferença entre os instrumentos é exatamente o risco de liquidez;
- Risco de mercado: está relacionado às oscilações inerentes ao mercado financeiro que afetam a precificação de títulos como commodities, ações, moedas e índices. No contexto de investimentos, o risco de mercado pode ser calculado com base em um indicador de referência, como o IBOV, IFIX ou CDI;
Quando abordamos o risco empresarial, podemos também mencionar outros dois tipos que, embora não sejam de natureza financeira, podem ter grande repercussão no resultado corporativo:
- Risco operacional: corresponde aos prejuízos derivados de falha na operação de uma atividade, seja por erro (humano, de procedimento interno, de mapeamento de processos, sistemático, etc.) ou ação maliciosa (fraudes internas e externas);
- Risco legal: é relacionado ao não cumprimento de acordos ou serviços comerciais, celebrados sem o devido respaldo legal e, portanto, sem garantias de serem eventuamente contestados por meio de justiça. Nesse tipo de situação, muitos acordos 'de boca' são firmados sem um contrato formal assinado, o que invariavelmente aumenta as chances de insucesso e impactos financeiros adversos no desdobramento das atividades.