Taxa de administração e performance dos fundos de investimento

Taxa de administração e performance dos fundos de investimento

  • Fundos
  • 10 SET 2020
  • investo!


Em artigo anterior, comentamos sobre a ineficiência dos fundos como instrumento de investimento, apontando as características que fazem com que não seja um ativo recomendado na carteira do investidor, nem mesmo como forma de diversificação. Citados brevemente no texto como 'fricções de mercado' que têm efeito deletério no acúmulo de patrimônio a longo prazo, abordaremos esses dispositivos anacrônicos sob outra ótica: o risco.

Considerando o histórico de rendimentos surpreendente de um fundo escolhido aleatoriamente, o investidor iniciante pode chegar a conclusão que, mesmo tendo vários custos embutidos, o fundo pode ser interessante exatamente pelos números que entrega. Afinal, desconsiderando o famoso binômio '2 com 20' (2% de taxa de administração mais 20% sobre o que exceder o 'benchmark' definido) alguns fundos conseguem superar o índice com folga, dando a entender que podem sim ser um investimento de valor.

Se o administrador entrega um resultado melhor que o investidor conseguiria investindo sozinho, em alguns casos por vários meses seguidos, o problema se dá unicamente na remuneração do agente prestador desse serviço? A resposta simples é: não! Por mais que essas taxas de fato tenham efeito deletério no longo prazo, o cerne da questão gira em torno do risco.

O administrador sabe que para atrair novos investidores, ávidos para aportar novo capital com base unicamente em histórico de retorno, precisa obter resultados acima dos índices de mercado. E o procedimento para isso é invariavelmente assumir maiores riscos nas operações, em alguns casos chegando até a alavancar o patrimônio do fundo. Dessa forma, o investidor que desconhece essas práticas pode estar alocando capital em algo que foge em muito do seu perfil. Em períodos de alta de mercado, os fundos costumam ter retornos consistentes e angariam cada vez mais aportes, principalmente da pessoa física. Contudo, nas grandes oscilações, os resultados tendem a ser desastrosos e acabam por retroalimentar o ciclo de 'compra na alta e venda na baixa', esse sim devastador para o investidor no longo prazo.

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